quinta-feira, 28 de novembro de 2013

A ORGIA DOS DUENDES

Inspirados por Bernardo Guimarães, por sua irreverência e ironia, 
vamos voando cada dia mais alto... 
 A Orgia dos Duendes, poema que trouxemos para a cena, escandaloso e autêntico, chama a atenção por seu potencial crítico e por sua singularidade dentro da literatura brasileira

O riso anárquico do poeta, sua ironia e investida contra a sociedade 
foram os elementos que nos dirigiram para essa montagem experimental com os 
alunos da Oficina de Formação Teatral
"Meia noite soou na floresta
No relógio de sino de pau;
E a velhinha, rainha da festa
Se assentou sobre o grande jirau."


"Vinde, ó filhas do oco do pau,
Lagartixas do rabo vermelho,
 
 Vinde, vinde tocar marimbau,
Que hoje é festa de grande aparelho"
"Do batuque infernal que não finda,
Turbilhona o fatal rodopio,
 Mais veloz, mais veloz, mais ainda,
Ferve a dança como um corrupio"

 "Mil duendes dos antros saíram
Batucando e batendo matracas
 E mil bruxas uivando surgiram
Cavalgando em compridas estacas"


Um comentário:

Brandon disse...

estou morrendo de saudades ::