Inspirados por Bernardo Guimarães, por sua irreverência e ironia,
vamos voando cada dia mais alto...
A Orgia dos Duendes, poema que trouxemos
para a cena, escandaloso e autêntico, chama a atenção por seu
potencial crítico e por sua singularidade dentro da literatura brasileira
O riso anárquico do poeta, sua ironia e investida contra a sociedade
foram os elementos que nos dirigiram para essa montagem experimental com os
alunos da Oficina de Formação Teatral
"Meia noite soou na floresta
No relógio de sino de pau;
E a velhinha, rainha da festa
Se assentou sobre o grande jirau."
"Vinde, ó filhas do oco do pau,
Lagartixas do rabo vermelho,
Vinde, vinde tocar marimbau,
Que hoje é festa de grande aparelho"
Que hoje é festa de grande aparelho"
"Do batuque infernal que não finda,
Turbilhona o fatal rodopio,
Mais veloz, mais veloz, mais ainda,
Ferve a dança como um corrupio"
Ferve a dança como um corrupio"
"Mil duendes dos antros saíram
Batucando e batendo matracas
Batucando e batendo matracas
E mil bruxas uivando surgiram
Cavalgando em compridas estacas"
Cavalgando em compridas estacas"
Um comentário:
estou morrendo de saudades ::
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